segunda-feira, 11 de abril de 2011

Erros, tropeços, quedas...

..nos fazem refletir sobre a nossa forma de ver o mundo e de nele agir.


Não é bom ser bom aos outros contrariando a si mesmo. Às vezes agimos com a intenção de ‘agradar’ os outros e por vezes acabamos passando por cima de nós mesmo, e assim, não sendo coerentes e verdadeiros nem com nós mesmos, nem com os outros.
É preciso estar em sintonia com Deus e consigo mesmo para que se saiba o que se quer, de acordo com aquilo que se acredita e que é certo, para depois pensar se podemos fazer algo para ‘agradar’ alguém.
‘Agradar’ alguém nunca pode ser uma ação que vá contra a nossa vontade e/ou contra aquilo que acreditamos ser correto. Isto é uma atitude de firmeza, de afirmação do ‘eu’ que pensa e que deseja.
Assim como desejamos que os outros sejam verdadeiros mesmo que isto vá contra o que desejamos, assim também devemos ser. Do contrário, corremos o sério risco de alimentar ilusões que acabam um dia caindo por terra e causando grandes estragos.
Sem ser verdadeiros, por vezes, agimos criando expectativas falsas, que não condizem com nosso ser, querer, com nossa forma de pensar e dessa forma acabamos ‘machucando’ os outros.
De fato, não agimos por maldade, mas com a intenção de fazer o bem, contudo o bem só ocorre quando agimos em sintonia com nosso eu e com nosso Deus.
Não podemos agradar sempre, é preciso se sentir livre para expressar aquilo que se pensa e se quer, mesmo que isso vá contra o que pensa e quer outrem. Isto mostra o caráter de uma pessoa, não podemos enganar os outros e enganar a nós mesmos traindo nossas convicções e indo contra a nossa vontade.

O ’não’ muitas vezes é imprescindível mesmo que possa doer um pouco ao chegar aos ouvidos, mas depois haverá a tranqüilidade que vem da verdade. Assim como aquela frase: “Mais vale uma triste verdade que uma doce mentira...”.
Saibamos dizer não quando esta é a verdade do que queremos e acreditamos, sendo fiéis a essência, a isto chamamos de honestidade.